terça-feira, 18 de agosto de 2009
história, nossas histórias.
Ela estava sentada no galho de uma árvore no meio da floresta aonde eles sempre iam. Na mesma árvore onde eles haviam escrito seus nomes em um coração onde prometiam amor pra sempre. Ela se lembrava de cada momento como se estivesse vendo as cenas em sua frente, sentindo a emoção que havia sentido. Lembrava-se de quando ele a colocava em seus braços e beijava sua nuca, e ela se arrepiava. Lembrava-se também, no dia que eles discutiram ali, naquele mesmo lugar, e então ela ameaçou ir embora, e quando se levantou e deu 4 passos a frente ele a puxou deitando ela em seus braços e pedindo desculpas por ser tão insensível. Ao se lembrar de tudo isso, lágrimas rolavam em seu rosto que já estava tão vermelho de tanto chorar, suas lágrimas se misturavam com os respingos de chuvas que caíam entre as folhas das árvores que a cobriam. Naquele momento ela já estava no seu último fio de esperança, esperança de que eles iam se entender e que tudo aquilo ia virar apenas outra história. E então ela sentiu uma mão, e reconheceu o calor daquela mão, os traços familiares que tantas vezes haviam a envolvido, mãos que haviam feito carinho em seu rosto, e que a esquentava quando ela dormia nos braços dele. E então ela virou e o olhou com seus olhos que tinham um brilho já mais visto em ninguém, brilho que descia por todo o seu rosto misturado nas lágrimas que agora eram de alegria. E então, quando ela se levantava para sentir novamente o beijo dele, ela acordou. Acordou debaixo daquela mesma árvore, naqueles mesmos braços, e então, naquele dia, ela teve certeza de que ele era tudo o que ela queria, e que o destino dela deveria ser feito ao lado dele. E então, com uma pedra que estava ali ao seu lado, ela se levantou e acrescentou na assinatura deles na árvore “Para todo e todo o sempre!” , ela voltou pra onde estava, deu um beijo nele e dali em diante, o caminho dos dois se tornou um só.
explosão
Eu não sei como isso começou e muito menos como vai acabar. Não sei se pra você foi tudo verdade ou se tudo aquilo que você falava já era um discurso decorado. Não sei se você realmente pensava em mim ou às vezes até esquecia meu nome. Não sei se você se lembra do dia, mês, hora e lugar onde nós nos conhecemos ou a primeira vez que os nossos lábios se tocaram. Não sei se quando você dizia estar sonhando comigo, era verdade ou uma história falsa da qual eu me iludi. Não sei se você era de verdade, ou se aquilo tudo foi um sonho. Não sei se foi tudo uma mentira, ou não, se foi tão completo como eu achei que foi, ou não, se é tudo uma ilusão típica desses momentos ou não. Cheguei à conclusão de que nada disso vale mais a pena e que preciso por um ponto final em tudo isso. Mas quanto te vejo que você me abraça e que tudo ao nosso redor se silencia e o vento toca nossos cabelos, que você me fita nos olhos e diz que isso foi tudo o que você sempre quis, eu não lembro nem o meu nome, e então tudo aquilo que eu tinha dúvida, se apaga, não só as dúvidas, mas tudo aquilo que eu já ouvi, vi e senti até aquele exato momento!
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